
Eu gosto dos Ingleses, da sua clareza de espírito e da sua capacidade de criar sistemas óptimos contando com algo que eles assumidamente encaram como londe da perfeição, os Ingleses. São um país que assumimos estar a larga distância de Portugal, mas acontece por lá aquilo que vejo acontecer em Espanha e noutros lados por onde passei – igualdade nas queixas sobre o que falta para o país ser verdadeiramente competitivo.
Não sei se conhecem o aspirador Dyson, o primeiro aspirador sem saco no Mercado. Não faço a minima idea sobre a quota de Mercado deste produto em Portugal, mas para um país com a pirâmida das necessidades tão invertida como a nossa (onde provavelmente existem um monte de coisas mais importantes do que o pó nas carpetes ou a qualidade do ar que respiramos), é possível que seja minima. Pois bem, este produto é líder no Reino Unido (“big deal” dirão...), e neste momento é líder nos Estados Unidos (em rentabilidade leia-se, porque a Hoover vende 3 vezes mais).
Mais importante que os debates profissionais que o Sr. D, como lhe chamam, protagoniza pelas terras de sua Majestade – entre outras, despediu-se do cargo directivo do Design Museum por achar que eles só se dedicam ao styling e não prestam suficiente atenção ao design e à engenharia, é que ele protagoniza o milagre do modelo europeu versus asiático de uma forma interessante.
O Sr. Dyson é um acérrimo defensor da Inglaterra, mas há alguns anos decidiu fechar uma empresa de montagem de aspiradores que tinha em Wilshire, levando ao despedimento de 865 empregos e, levou a produção para a Asia. Como devem calcular, esta attitude provocou alguma contestação, principalmente dos sindicatos. Mas vejam o que entretanto aconteceu; os custos com a produção baixaram de tal forma que os lucros dispararam, permitindo-lhe criar 100 novos postos de trabalho no UK a fazer trabalho de valor adicional – desenvolvimento de novos produtos. A criação destes postos de trabalho de qualidade promove a criação de redes de parceiros e fornecedores de igual qualidade, tornando-o num dos melhores contribuintes locais no que toca a impostos e aos benefícios que deles podem (ou devem...) advir. Consegui com esta operação entrar no Mercado tão competitivo como o Americano sem recorrer a fundos extra ou cotação em bolsa e gerou lucro suficiente para se considerar no inventor / fabricante mais bem pago do Reino Unido.
Segundo um artigo recentemente editado no Daily Telegraph, existem pelas contas do Governador da China, cerca de 650 milhões de chineses ávidos por fazer parte da revolução industrial em curso. Para todos eles, a realidade de uma fábrica de brinquedos explorada ao limite é sempre melhor que a de um pobre camponês. O valor adicional da Europa reside no desenvolvimento, no design, na promoção e no marketing, aliadas a qualidades menos tangíveis como a protecão de patentes e o capital de risco. Como o autor do mesmo artigo habilmente nota, se adicionarmos a isso uma lingual que o mundo quer saber escrever e falar, um sistema de legislação comercial justo e uma grande experiência em comercializar o que quer que seja, temos a base de uma economia pós industrial fortíssima.
O autor deste artigo termina om uma lista de desejos para os seus governantes, condições base para esta viragem; impostos simples e baixos, leis que se percebam e que sejam aplicadas, dinheiro e bancos honestos, liberdade contractual, políticas governamentais que integrem o tecido social em vez de o destruir. Subscervo esta lista para Portugal e recomendo aos industriais o modelo do Sr. D!
Não sei se conhecem o aspirador Dyson, o primeiro aspirador sem saco no Mercado. Não faço a minima idea sobre a quota de Mercado deste produto em Portugal, mas para um país com a pirâmida das necessidades tão invertida como a nossa (onde provavelmente existem um monte de coisas mais importantes do que o pó nas carpetes ou a qualidade do ar que respiramos), é possível que seja minima. Pois bem, este produto é líder no Reino Unido (“big deal” dirão...), e neste momento é líder nos Estados Unidos (em rentabilidade leia-se, porque a Hoover vende 3 vezes mais).
Mais importante que os debates profissionais que o Sr. D, como lhe chamam, protagoniza pelas terras de sua Majestade – entre outras, despediu-se do cargo directivo do Design Museum por achar que eles só se dedicam ao styling e não prestam suficiente atenção ao design e à engenharia, é que ele protagoniza o milagre do modelo europeu versus asiático de uma forma interessante.
O Sr. Dyson é um acérrimo defensor da Inglaterra, mas há alguns anos decidiu fechar uma empresa de montagem de aspiradores que tinha em Wilshire, levando ao despedimento de 865 empregos e, levou a produção para a Asia. Como devem calcular, esta attitude provocou alguma contestação, principalmente dos sindicatos. Mas vejam o que entretanto aconteceu; os custos com a produção baixaram de tal forma que os lucros dispararam, permitindo-lhe criar 100 novos postos de trabalho no UK a fazer trabalho de valor adicional – desenvolvimento de novos produtos. A criação destes postos de trabalho de qualidade promove a criação de redes de parceiros e fornecedores de igual qualidade, tornando-o num dos melhores contribuintes locais no que toca a impostos e aos benefícios que deles podem (ou devem...) advir. Consegui com esta operação entrar no Mercado tão competitivo como o Americano sem recorrer a fundos extra ou cotação em bolsa e gerou lucro suficiente para se considerar no inventor / fabricante mais bem pago do Reino Unido.
Segundo um artigo recentemente editado no Daily Telegraph, existem pelas contas do Governador da China, cerca de 650 milhões de chineses ávidos por fazer parte da revolução industrial em curso. Para todos eles, a realidade de uma fábrica de brinquedos explorada ao limite é sempre melhor que a de um pobre camponês. O valor adicional da Europa reside no desenvolvimento, no design, na promoção e no marketing, aliadas a qualidades menos tangíveis como a protecão de patentes e o capital de risco. Como o autor do mesmo artigo habilmente nota, se adicionarmos a isso uma lingual que o mundo quer saber escrever e falar, um sistema de legislação comercial justo e uma grande experiência em comercializar o que quer que seja, temos a base de uma economia pós industrial fortíssima.
O autor deste artigo termina om uma lista de desejos para os seus governantes, condições base para esta viragem; impostos simples e baixos, leis que se percebam e que sejam aplicadas, dinheiro e bancos honestos, liberdade contractual, políticas governamentais que integrem o tecido social em vez de o destruir. Subscervo esta lista para Portugal e recomendo aos industriais o modelo do Sr. D!
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